Trabalhando há cerca de duas
décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro,
Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios
mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de
Janeiro, diariamente, e é também sua moradia. Com seu discurso filosófico e
poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões
de interesse global fala também com uma lucidez impressionante e permite que o
espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e
sobrevivente de um lixão.
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